18 setembro 2011

Um navio sem rota?

Domingo passado foi 11/09 uma data que a partir de 2001 passou a ser  mundialmente lembrada. Analistas de vários campos do conhecimento se perguntam o que de fato significa essa data para o mundo, mas as contribuições são, na maioria das vezes, inconclusivas e divergentes.
O jornal E. de SP fez um especial com uma série de reportagens e entrevistas a cerca dessa data e um dos entrevistados foi o historiador Erick J. Hobsbawm. Eu sou MUITO suspeita para falar qualquer coisa sobre ele porque sou profundamente apaixonada pela inteligência desse jovem senhor de 94 anos [se eu chegar aos 80 quero ser lúcida como ele #prontofalei].
Na entrevista ele fala sobre o comportamento dos EUA no pós ataque e, mais do que isso, do velho embate entre Ocidente e o resto do mundo. Vale MUITO a pena conferir:

Autor de A Era das Revoluções, A Era do Capital, A Era dos Impérios e a A Era dos Extremos, em que tece uma ‘breve história’ do século 20, questiona assimilações como a superioridade cultural do Ocidente, por vezes invólucro de uma arrogância histórica que hoje mal disfarça a incapacidade de entender, afinal de contas, o que vem a ser uma sociedade tribal ou um califado. Por outro lado, acha que a intensificação dos fluxos migratórios, levando incessantemente gente jovem de um canto a outro do planeta, embora gere muita xenofobia, gera também uma visão mais disseminada da diversidade do mundo. Visão que a geração de Hobsbawm, nascido em 1917 no Egito sob domínio inglês, numa família judia mais tarde perseguida pelo nazismo, definitivamente não teve.
Professor (emérito) da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e da New School for Social Research, em Nova York, Hobsbawm só é capaz de compreender o historiador como um "observador participante", além de se autodefinir também como um "viajante de olhos abertos e jornalista ocasional". Chega a recomendar aos seus leitores que tentem tomar o que ele escreve "na base da confiança", porque embora pesquise incansavelmente, se dispensa das referências bibliográficas sem fim e das enfadonhas exibições de erudição. Por isso, seguramente, seu estilo é inconfundível.
Marx, ele descobriu na juventude. Ao fixar-se em Londres, logo alistou-se no Partido Comunista e, depois, no exército britânico, para combater Hitler. Evidentemente Hobsbawm foi cobrado pelo método marxista de análise que ainda hoje utiliza, especialmente quando muitos dos seus pares trataram de rever posições, a partir do desmoronamento do mundo soviético. Em sua autobiografia, Tempos Interessantes (lançada em 2002 pela Companhia das Letras, assim como outros títulos importantes do autor), ele próprio já tratava de acalmar os fustigadores: "A história poderá julgar minhas opiniões políticas - na verdade em grande parte já as julgou - e os leitores poderão julgar meus livros. O que busco é o entendimento da história, e não concordância, aprovação ou comiseração".

No livro Globalização, Democracia e Terrorismo, de 2007, o senhor passa para os leitores certo pessimismo ao lhes colocar uma perspectiva crucial e ao mesmo tempo desconfortante: 'Não sabemos para onde estamos indo', diz, referindo-se aos rumos mundiais. Olhando as últimas décadas pelo retrovisor da história esse sentimento parece ter se intensificado. Em que outros momentos a humanidade viveu períodos marcados por essa mesma sensação de falta de rumos?
Embora existam diferenças entre os países, e também entre as gerações, sobre a percepção do futuro - por exemplo, hoje há visões mais otimistas na China ou no Brasil do que em países da União Europeia e nos Estados Unidos -, ainda assim acredito que, ao pensar seriamente na situação mundial, muita gente experimente esse pessimismo ao qual você se refere. Porque de fato atravessamos um tempo de rápidas transformações e não sabemos para onde estamos indo, mas isso não constitui um elemento novo em tempos críticos. Tempos que nos remetem ao mundo em ruínas depois de 1914, ou mesmo a vários lugares daquela Europa entre duas grandes guerras ou na expectativa de uma terceira. Aqueles anos durante e após a 2ª Guerra foram catastróficos, ali ninguém poderia prever que formato o futuro teria ou mesmo se haveria algum futuro. Cruzamos também os anos da Guerra Fria, sempre assustadores pela possibilidade de uma guerra nuclear. E, mais recentemente, notamos a mesma sensação de desorientação ao vermos como os Estados Unidos mergulharam numa crise econômica que até parece ser o breakdown do capitalismo liberal.

Nações saíram empobrecidas, arruinadas mesmo, das guerras mundiais, mas é adequado pensar que havia naqueles escombros o desenho de um futuro?
Sim. Se de um lado o futuro nos era desconhecido e cada vez mais inesperado, havia por outro lado uma ideia mais nítida sobre as opções que se apresentavam. No entreguerras, a escolha principal de um modelo se dava entre o capitalismo reformado e o socialismo com forte planejamento econômico - supremacia de mercado sem controle era algo impensável. Havia ainda a opção entre uma democracia liberal, o fascismo ultranacionalista e o comunismo. Depois de 1945, o mundo claramente se dividiu numa zona de democracia liberal e bem-estar social a partir de um capitalismo reformado, sob a égide dos EUA, e uma zona sob orientação comunista. E havia também uma zona de emancipação de colônias, que era algo indefinido e preocupante. Mas veja que os países poderiam encontrar modelos de desenvolvimento importados do Ocidente, do Leste e até mesmo resultante da combinação dos dois. Hoje esses marcos sinalizadores desapareceram e os ‘pilotos’ que guiariam nossos destinos, também.

Como o senhor avalia o poder das imagens de destruição nos ataques do 11/9 a Nova York, tão repetidas nos últimos dias? Tornaram-se o símbolo de uma guinada histórica, apontando novas relações entre Ocidente e Oriente? Por que imagens do cenário de morte de Bin Laden surtiram menos impacto?
A queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangente experiência de catástrofe que se tem na história, inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois hemisférios do planeta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas, não surpreende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica? Não tenho dúvida de que os Estados Unidos tratam o 11/9 dessa forma, como um turning point, mas não vejo as coisas desse modo. A não ser pelo fato de que o ataque deu ao governo americano a ocasião perfeita para o país demonstrar sua supremacia militar ao mundo. E com sucesso bastante discutível, diga-se. Já o retrato de Bin Laden morto (que não foi divulgado) talvez fosse uma imagem menos icônica para nós, mas poderia se converter num ícone para o mundo islâmico. Da maneira deles, porque não é costume nesse mundo dar tanta importância a imagens, diferentemente do que fazemos no Ocidente, com nossas camisetas estampando o rosto de Che Guevara.

Mas além da chance de demonstrar poderio militar, os Estados Unidos deram uma guinada na sua política externa a partir de 2001, ajustando o foco naquilo que George W. Bush batizou como ‘war on terror’. Outro encaminhamento seria possível?
Eu diria que a política externa americana, depois de 2001, foi parcialmente orientada para a guerra ao terror, e fundamentalmente orientada pela certeza de que o 11/9 trouxe para os EUA a primeira grande oportunidade, depois do colapso soviético, de estabelecer uma supremacia global, combinando poder político-econômico e poder militar. Criou-se a situação propícia para espalhar e reforçar bases militares americanas na Ásia central, ainda uma região muito ligada à Rússia. Sob esse aspecto, houve uma confluência de objetivos - combate-se o inimigo ampliando enormemente a presença militar americana. Mas, sob outro aspecto, esses objetivos conflitaram. A guerra no Iraque, que no fundo nada tinha a ver com a Al-Qaeda, consumiu atenção e uma enormidade de recursos dos EUA, e ainda permitiu à organização liderada por Bin Laden criar bases não só no Iraque, mas no Paquistão e extensões pelo Oriente Médio.

Os Estados Unidos lançaram-se nessa campanha sabendo o tamanho do inimigo?
O perigo do terrorismo islâmico ficou exagerado, a meu ver. Ele matou milhares de pessoas, é certo, mas o risco para a vida e a sobrevivência da humanidade que ele possa representar é muito menor do que o que se estima. Exemplo disso são as importantes mudanças que ocorreram neste ano no mundo árabe, mudanças que nada devem ao terrorismo islâmico. E não só: elas o deixaram à margem. Agora, o mais duradouro efeito da war on terror, aliás, uma expressão que os diplomatas americanos finalmente estão abandonando, terá sido permitir que os Estados Unidos revivessem a prática da tortura, bem como permitir que os cidadãos fossem alvo de vigilância oficial. Isso, claro, sem falar das medidas que fazem com que a vida das pessoas fique mais desconfortável, como ao viajar de avião.

Diante dos problemas econômicos que hoje afligem os Estados Unidos, ainda sem um horizonte de recuperação à vista, o senhor diria que seguimos em direção a um tempo de declínio da hegemonia americana? 
Nós de fato caminhamos em direção à Era do Declínio Americano. As guerras dos últimos dez anos demonstram como vem falhando a tentativa americana de consolidar sua solitária hegemonia mundial. Isso porque o mundo hoje é politicamente pluralista, e não monopolista. Junto com toda a região que alavancou a industrialização na passagem do século 19 para o século 20, hoje a América assiste à mudança do centro de gravidade econômica do Atlântico Norte para o Leste e o Sul. Enquanto o Ocidente vive sua maior crise desde os anos 30, a economia global ainda assim continua a crescer, empurrada pela China e também pelos outros Brics. Ainda assim, não devemos subestimar os Estados Unidos. Qualquer que venha a ser a configuração do mundo no futuro, eles ainda se manterão como um grande país e não apenas porque são a terceira população do planeta. Ainda vão desfrutar, por um bom tempo, da notável acumulação científica que conseguiram fazer, além de todo o soft power global representado por sua indústria cultural, seus filmes, sua música, etc.

Não só por desdobramentos político-militares do 11/9, mas também pela emergência de novos atores no mundo globalizado, criam-se situações bem desafiadoras. Por exemplo, o que o Ocidente sabe do Islã? E dos países árabes que hoje se levantam contra seus regimes? Qual é o grau de entendimento da China? Enfim, o Ocidente enfrenta dificuldades decorrentes de uma certa superioridade cultural ou arrogância histórica?
Ao longo de toda uma era de dominação, o Ocidente não só assumiu que seus triunfos são maiores do que os de qualquer outra civilização, e que suas conquistas são superiores, como também que não haveria outro caminho a seguir. Portanto, ao Ocidente restaria unicamente ser imitado. Quando aconteciam falhas nesse processo de imitação, isso só reforçava nosso senso de superioridade cultural e arrogância histórica. Assim, países consolidados em termos territoriais e políticos, monopolizando autoridade e poder, olharam de cima para baixo para países que aparentemente estavam falhando na busca de uma organização nas mesmas linhas. Países com instituições democráticas liberais também olharam de cima para baixo para países que não as tinham. Políticos do Ocidente passaram a pensar democracia como uma espécie de contabilidade de cidadãos em termos de maiorias e minorias, negando inclusive a essência histórica da democracia. E os colonizadores europeus também se acharam no direito de olhar populações locais de cima para baixo, subjugando-as ou até erradicando-as, mesmo quando viam que aqueles modos de vida originais eram muito mais adequados ao meio ambiente das colônias do que os modos de vida trazidos de fora. Tudo isso fez com que o Ocidente realmente desenvolvesse essa dificuldade de entender e apreciar avanços que não fossem os próprios.

Essa superioridade do Ocidente pode mudar com a emergência de uma potência como a China?
Mas mesmo a China, que no passado remoto era tida como uma civilização superior, foi subestimada por longo tempo. Só depois da 2ª Guerra é que seus avanços em ciência e tecnologia começaram a ser reconhecidos. E só recentemente historiadores têm levantado as extraordinárias contribuições chinesas até o século 19. Veja bem, ainda não sabemos em que medida a cultura, a língua e mesmo as práticas espirituais da Pérsia, hoje Irã, enfim, em que medida aquele fraco e frequentemente conquistado império influenciou uma grande parte da Ásia, do Império Otomano até as fronteiras da China. Sabemos? Temos grande dificuldade em compreender a natureza das sociedades nômades, bem como sua interação com sociedades agrícolas assentadas, e hoje a falta dessa compreensão torna quase impossível traduzir o que se passa em vastas áreas da África e da região do Saara, por exemplo, no Sudão e na Somália. A política internacional fica completamente perdida quando confrontada por sociedades que rejeitam qualquer tipo de estado territorial ou poder superior ao do clã ou da tribo, como no Afeganistão e nas terras altas do sudoeste asiático. Hoje achamos que já sabemos muito sobre o Islã, sem nem sequer nos darmos conta de que o radicalismo xiita dos aiatolás iranianos e o sonho de restauração do califado por grupos sunitas não são expressões de um Islã tradicional, mas adaptações modernistas, processadas o longo século 20, de uma religião prismática e adaptável.

Com todos esses exemplos de 'mundos' que se estranham, o senhor diria que a história corre o risco das distorções?
Apesar de todos esses exemplos, sou forçado a admitir que a arrogância histórica ocidental inevitavelmente se enfraquece, exceto em alguns países, entre eles os EUA, cujo senso de identidade coletiva ainda consiste na crença de sua própria superioridade. Nos últimos dez anos, a história tomou outro curso, muito afetada pelas imigrações internacionais que permitem a mulheres e homens de outras culturas virem para os "nossos" países. Dou um exemplo: hoje a informação municipal na região de Londres onde vivo está disponível não apenas em inglês, mas em albanês, chinês, somali e urdu. A questão preocupante é que, como reação a tudo isso, surge também uma xenofobia de caráter populista, que se propaga até nas camadas mais educadas da população. Mas, inegavelmente, numa cidade como Londres ou Nova York, onde a presença dos imigrantes de várias partes é forte, existe hoje um reconhecimento maior da diversidade do mundo do que se tinha no passado. Turistas que buscam destinos na Ásia, África ou até mesmo no Caribe costumam não entender a natureza das sociedades que cercam seus hotéis, mas jovens mulheres e homens que hoje viajam, a trabalho ou estudos, para esses lugares, já criam outra compreensão. Em resumo, apesar da expansão de xenofobia, há motivos para otimismo porque a compreensão abrangente do nosso tempo complexo requer mais do que conhecimento ou admiração por outras culturas. Requer conhecimento, estudo e, não menos importante, imaginação.

Imaginação?
Sim, porque essa compreensão abrangente é frequentemente dificultada pelo persistente hábito de políticos e generais passarem por cima do passado. O Afeganistão é um clamoroso exemplo do que estou dizendo. Temo que não seja o único.

Na sua opinião, estaríamos atravessando um momento regressivo da humanidade quando fundamentalismos religiosos impõem visões de mundo e modos de vida?
O que vem a ser um momento regressivo? Esta é a pergunta que faço. Não acredito que nossa civilização esteja encarando séculos de regressão como ocorreu na Europa Ocidental depois da queda do Império Romano. Por outro lado, devemos abandonar a antiga crença de que o progresso moral e político seja tão inevitável quanto o progresso científico, técnico e material. Essa crença tinha alguma base no século 19. Hoje o problema real que se coloca, o maior deles, é que o poder do progresso material e tecnocientífico, baseado em crescente e acelerado crescimento econômico, num sistema capitalista sem controle, gera uma crise global de meio ambiente que coloca a humanidade em risco. E, à falta de uma entidade internacional efetiva no plano da tomada de decisão, nem o conhecimento consolidado do que fazer, nem o desejo político de governos nacionais de fazer alguma coisa estão presentes. Esse vazio decisório e de ação pode, sim, levar o nosso século para um momento regressivo. E certamente isso tem a ver com aquele "sentido de desorientação" que discutimos no início da entrevista.

Apoiado na sua longa trajetória acadêmica, que conselhos o senhor daria aos jovens historiadores de hoje?
Hoje pesquisar e escrever a história são atividades fundamentais, e a missão mais importante dos historiadores é combater mitos ideológicos, boa parte deles de feitio nacionalista e religioso. Combater mitos para substituí-los justamente por história, com o apoio e o estímulo de muitos governos, inclusive. Se eu fosse jovem o suficiente, gostaria de participar de um excitante projeto interdisciplinar que recorresse à moderna arqueologia e às técnicas de DNA para compor uma história global do desenvolvimento humano, desde quando os primeiros Homo sapiens tenham aparecido na África oriental e como elas se espalharam pelo globo. Agora, se eu fosse um jovem historiador latino-americano, daí eu poderia ser tentado a investigar o impacto do meu continente sobre o resto do mundo. Isso, desde 1492, na era dos descobrimentos, passando pela contribuição material desse continente a tantos países, com metais preciosos, alimentos e remédios, até o efeito da América Latina sobre a cultura moderna e a compreensão do mundo, influenciando intelectuais como Montaigne, Humboldt, Darwin. E, evidentemente, eu pesquisaria a riqueza musical do continente, fosse eu um latino-americano. Isso é tudo o que eu quero dizer.

Essa entrevista só me fez amar mais o Hobsbawm e também serviu para alertar a todos para que não se entreguem a análises minimalistas do mundo e da história que trazem frases de efeitos que são, muitas vezes, extremamente preconceituosas e superficiais.
Há muito mais coisas entre o Ocidente e o Islã, por exemplo. E uma coisa eu posso garantir, a questão em debate não é apenas a da validade da Democracia.

Um pode me ligar gigantesco para o Hobsbawm!
A.
Ps.: Para conferir a entrevista no Estadão. Clique aqui.

20 agosto 2011

Deu internacionalista no Rondon

Pedi um espaço neste ilustríssimo Blog, mais uma vez, para compartilhar uma experiência muito legal.
Tive a oportunidade de participar do Projeto Rondon durante as férias de julho, e antes de ir não imaginava a grandiosidade do evento. A Operação Tuiuiú do projeto (a que participei) foi realizada no Estado do Mato Grosso, no período de 16 de julho a 1 de agosto de 2011. Teve 20 Municípios atendidos, 396 Rondonistas voluntários e 40 Instituições de Ensino Superior participantes.
O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população”. Tem como principal objetivo “contribuir para a formação do universitário como cidadão”.
A minha equipe esteve constituída de 8 estudantes da Universidade Católica de Brasília e 8 da Universidade Metodista de São Paulo, de diferentes áreas do conhecimento,  acompanhados de 4 professores e um sargento do exército que fazia nossa segurança - o conhecido anjo. Fomos para o município de Porto Esperidião, que fica na fronteira com a Bolívia. A miscigenação em regiões fronteiriças e visível, pois a maioria das pessoas tem traços indígena-bolivianos. Além dos imigrantes bolivianos, que lá vivem.
Na primeira semana de trabalho realizamos atividades na zona rural/indígena. Alguns dos meus colegas levaram tecnologias sociais e ideias em favor do meio ambiente, outros realizaram palestras sobre temas da saúde, e ainda outros fizeram diversas atividades recreativas com as crianças.
Agora o que eu, estudante de relações internacionais, fui fazer lá? Filosoficamente falando, fiz um intensivo de Brasil; provei aquilo que lemos e ouvimos falar. Agora  falando em termos práticos (risos), eu fiz uma oficina de compotas e geléias! Siim, ensinei as mulheres a aproveitar as frutas do quintal fazendo conservas para venda, incutindo a ideia de geração de renda. Eu sempre gostei de culinária, só pra constar.
Qnd chegávamos na escola rural de determinada vila, eu e meu parceiro de trabalho procurávamos a cozinha e perguntávamos pras merendeiras que frutas haviam por perto, depois de apanhá-las reuníamos o público para ensinar receitas, e conversar sobre o aproveitamento integral de frutas, por fim, distribuíamos cartilhas da EMATER sobre Conservas (agradecimentos ao Presidente da EMATER/DF pelas doações).
Na zona rural dormíamos em colchões distribuídos nas salas de aula. Na cidade nosso alojamento era na creche, onde novamente espalhávamos colchões, um quarto masculino e outro feminino. Comíamos muito bem, pra tranquilidade de nossas mães.
Na segunda semana permanecemos na cidade e repetimos as atividades na escola do município. Dessa vez fiz uma oficina de adesivos de unha, pintados com tinta de tecido na caixa do leite. Um sucesso!
Encerramos nossa passagem em Porto Esperidião com a Feira Mix, um evento para toda cidade que consolidou tudo o que havíamos apresentado nos dias anteriores e expôs a cultura local. Uma festa com apresentação dos índios chiquitanos, música, desfile e artesanato. 

O que levarei desta experiência serão os sorrisos e abraços gratos das pessoas, os beijos das crianças, a expressão de gratidão e carinho do povo, além dos presentinhos das minhas alunas (docinhos e geléias).
Acredito que tudo isso me ajudou a tornar uma profissional de relações internacionais mais humana, consciente e entendedora de parte dos problemas de fronteira, que são muitos nessa big extensão territorial. O tráfico de drogas e de pessoas, a discriminação racial, a pobreza, a falta de instrução, assim como a corrupção são problemas endêmicos que precisam ser enfrentados.
E ainda posso afirmar com mais propriedade que o Brasil é um país rico, com problemas de distribuição de renda, país de imensa diversidade cultural, solo fértil e cheio de belezas naturais, que conta com um povo trabalhador e sofredor.
A simplicidade tem sua riqueza. Você pode não ter dinheiro a oferecer, muito menos solução para cada problema, mas se você estiver disposto a se doar e amar as pessoas, elas sentirão isso e te amarão de volta. É um ciclo.
Esse retorno que obtive compensa o cansaço, o desconforto, as picadas de mosquito e eventuais problemas de saúde. As amizades feitas foram maravilhosas, a cumplicidade e o cuidado uns com os outros foi incrível. É marcante, inesquecível. Isso é Rondon!

Se você é estudante universitário, desencanado e sem frescuras eu recomendo a experiência!

Nem Me Ligue,
P.
[Primeiro post da P. aqui no blog]

17 agosto 2011

Zara e o trabalho escravo


Caros leitores,
é com pesar que venho por meio deste anunciar a confecção de roupas da Zara por oficinas de costuras utilizadoras de mão de obra escrava contemporânea, proveniente, em grande parte, da Bolívia.

Para todos que são fãs dessa marca (como eu) e amam suas coleções, apesar do elevado preço (as promoções são as melhores) é triste saber que você de alguma forma contribuiu para essa ação criminosa e contrária aos direitos humanos.

Não proporei um boicote as lojas, até mesmo porque sei que não farei isso (e esse blog não é tão poderoso assim, mas um dia chegaremos lá....) , mas não comprarei as roupas que venham com a etiqueta ''Made in Brazil".

Para maiores informações: Roupas da Zara são fabricadas com mão de obra escrava.


Foto: Fernanda Forato



Foto:BP


Foto: BP Foto: TV Bandeirantes/Reprodução


Foto: FF
Eu reconheci essa calça!! tá na vitrine da Zara aqui em Brasília.


D.


15 agosto 2011

Beirut

Apresento a vcs uma ótima banda:




Beirut.



03 agosto 2011

Senhor Poliglota!

Se isso é ser poliglota, então ngm me segura!!




D.

O Poeta de Brasília....

Relatório do delegado Reinaldo Lobo, (SIMMMMMMMMM) da 29ª DP, no Riacho Fundo, em Brasília.
"Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranqüilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição
A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação
O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa
Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada
Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante
Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população
A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase chará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho
As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar
Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão

Riacho Fundo, 26 de Julho de 2011
Del REINALDO LOBO
63.904-4"
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Uns são corruptos, outros dançam, tem aqueles que levam cantadas de travesti e pq n ter um poeta?!

Só para constar, o texto foi devolvido pela corregedoria , mas como esse formato não é proibido nd aconteceu com o poeta de plantão.

D.

02 agosto 2011

Prefeito da Lituania em blindado

Na Lituania o prefeito de Vilna Arturas Zuokas , capital do país, resolveu inovar. Cansado de carros de luxo estacionados em locais proibidos, como ciclovias e faixas de pedestre, chamou um blindado e passou por cima de uma Mercedes-Benz S-Class.
Depois da proeza ainda cumprimentou o dono do veículo, que parecia meio chocado com a situação claro quem não ficaria!?.
O video abaixo mostra o momento:




kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu queria um desses em brasília!!!

Achei esse video tão caricato.


D.

01 agosto 2011

Armani e suo ragazzo, Calvin Klein and his boyfriend...


Nossa muito tempo sem postar!!

No dia 4 de fevereiro de 2011 postei sobre o Karl Lagerfeld e seu namorado o maravilhoso e aproveitador com um quê de New Kids on the Block Baptiste Giabiconi. Agora venho apresentar o ragazzo do Giorgio Armani 77 anos: "Jano"q nome é esse?? ". O rapaz trabalha na noite de Ibiza e dizem as más linguas que Jano é garoto de programa, mas nunca se sabe....


Aproveitando a deixa, apresento, também, o namorado do Calvin Klein 68 anos, o não tão bonito ex ator porno gay, agora modelo da calvin klein e universitário de 21 anos Nick Gruber:



Sim queridos leitores o $$$$$$$$$$$$ faz milagres! duvido q um cara desses se interessaria por esses senhores se eles fossem pobres e desconhecidos!

D.

23 junho 2011

Rumo ao mundial

A esperadíssima segunda partida da final da Libertadores aconteceu e o Santos levou o título para a Vila. Para a felicidade de meio mundo de brasileiros.
A batalha começou semana passada em Montevidéu, terra do Peñarol e terminou num arriscado 0X0, que poderia ter sido 1x0 para o Peñarol se o jogador que fez o gol não estivesse impedido. Ainda assim, é melhor um empate sem gols do que uma derrota #FATO
Com isso, o Santos trouxe a decisão para o Pacembú e como a Libertadores tem a regrinha do gol fora de casa, era vencer ou vencer porque um empate daria a vitória ao time uruguaio. O primeiro tempo foi apagadinho e teve só uns três ou quatro lances de susto sendo a maioria para o time da Vila, maaas não foram suficientes para assustar de verdade e nem para balançar a rede.
No segundo tempo o time voltou mais veloz e uma arrancada maravilhosa começou com aquele que, para mim, foi o nome do jogo: Arouca. Aos dois minutos ele pegou a pouco antes do meio de campo, tabelou com o Ganso carregou e deixou o Neymar livre para fazer o primeiro gol do Santos. MANO, a torcida [e eu aqui em casa] foi ao delírio e o Santos estava a menos de 50 minutos de levantar a taça.
Depois disso, como já era de se esperar, o Santos dominou a partida mesmo com o Peñarol atacando loucamente e chegou a segundo gol com uma jogada individual do Danilo. Inesperadamente o Durval fez um gol contra depois dos trinta minutos, mas ainda assim os meninos da Vila mantiveram a cabeça fria e trouxeram o título para a terrinha.
Agora é pensar no Mundial Interclubes que começa no fim do ano e na possibilidade de enfrentar o Barça #Achodigno

Meus parabéns ao Muricy que é o técnico mais vitorioso do futebol brasileiro e não isso é inquestionável.
Meus parabéns ao time do Santos que deu um show e coletividade e entrosamento.
E meus parabéns ao Arouca que puxou o time para o ataque e levou o Santos pra cima deeleeesss!


Hoje Neymar, Ganso e Elano vão se juntar a seleção brasileira que esta concentrada na Argentina para treinar para a Copa América. E tudo já começa com um gás diferente quando se ganha uma libertadores. Tomara que isso dê ânimo para os jogadores e os brasileiros tragam a Copa América para cá. Porque ganhar essa competição é MUITO bom, mas ganhar na CASA dos argentinos é MELHOR AINDA. Palavras de Júlio César, nosso querido goleiro.
Então, pra cima deles Brasil e joguem MUITO nessa Copa América.

Beijos,
Nem Me Ligue!
A.

08 março 2011

Hoje é dia

E depois de muuita folia, eeeis que chega o dia do carnaval. Sim, o carnaval é só hoje gente, mas festejamos por diiiias a fio. As vezes até um mês antes... Mas DÁ NADA =]

Esse ano não assisti os desfiles de escola de samba como faço todos os anos, acho que tô ficando velha. Não vi nenhum de SP, dormi todos os dias :x
Mas hooje tem apuração dos votos e, como não vi, não tenho favorita. Portanto, que vença a melhor!

Agora o Rio, é ooutra história assisti a quatro escolas como de praxe e os fatídicos acontecimentos do início de fevereiro me fizeram ver que uma fênix pode sim renascer das cinzas, como foi mostrado por Portela, União da Ilha e Grande Rio.
Para quem não lembra ou não sabe o que aconteceu, aqui a dica:


Os três barracões mais atingidos foram os das escolas que eu falei ali em cima e também um barracão da Liga das Escolas de Samba - LIESA. Elas perderam pelo menos 90% de tudo o que já tinham feito até o início do ano. Um ano de trabalho virou cinza aí nesse incêndio. O que estava em jogo ali era o trabalho de um ano inteiro de esforço e não apenas o carnaval. Para muitas famílias o carnaval é uma fábrica que movimenta MUITO dinheiro e que traz o sustento de muuita gente. Por isso esse incêndio doeu tanto, não só para as escolas atingidas, como para todas as escolas da Cidade do Samba. Ainda assim, o lado bom é que não tinha ninguém dentro dos barracões e nenhuma vida foi perdida nesse fatídico acidente.


Ainda assim, elas estavam todas belas nos desfiles de domingo e segunda e mostraram garra o que é mais importante ainda, ano que vem tudo volta ao normal e veremos o carnaval do Rio com todo o vigor de sempre. Para quem quiser dar uma olhadinha no desfile delas, tá aqui embaixo =]




Na quarta de cinzas, saberemos quem será a vencedora do carnaval do Rio. Não tenho preferida porque a minha escola do coração não está no grupo especial esse ano, mas pelo que vi se não fosse pelo atraso, o Salgueiro brigaria MUITO pelo título. Maaas como o tempo de desfile é de 1h22 e eles terminaram a passagem pela avenida com 1h32 acho muito difícil conseguir abocanhar esse título mesmo com toda a beleza. De acordo com o regulamento da LIESA, cada minuto de atraso significa 0,1 ponto a menos na pontuação final da escola, LOGO o Salgueiro já de saída tem -1. E porque eu sei que ele não vai ganhar? Porque o carnaval do Rio é decidido quase todo ano por uma diferença de um décimo e um ponto é MUITA coisa #FATO
Maaas fica o aprendizado p. o próximo ano: para entrar na avenida é preciso fazer uma curva bem fechada e carros largos não passam com facilidade nessa curva.
Se bobear, a Beija-flor leva esse título de novo, eles quase sempre vem correndo por fora #falei

Mudando de Assunto

Hoje é o dia Internacional da Mulher e parabéns a todas nós por mais esse ano de luta e que nos próximos anos consigamos acabar com todo esse machismo existente na sociedade não só brasileira, mas mundial. Homens e mulheres trabalham JUNTOS pelo bem do mundo, nada mais justo do que serem tratados com igualdade de direitos e de salários e etc...

Para encurtar o papo, aqui embaixo tem uma mensagem para as mulheres e também para os homens da Ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Política para as Mulheres:


#fikdik
NemMeLigue,
A.

27 fevereiro 2011

O símbolo do Soft Power

Essa noite a twitterland está em cólicas por causa do Oscar e meniiino vou dizer que não sou a maior aficcionada por cinema, mas o que é o poder que ele tem sobre as pessoas do mundo?
OMG, é muuuita loucura pensar nisso. Se Hollywood não fosse tão forte porque a Índia criaria Bollywood p. superar a marca de produção anual de filmes de seu parente americano? Se o Oscar [e por consequência o cinema americano] não fizessem a diferença no mundo, porque os críticos de cada lugar esperariam o ano inteiro para lançar suas opiniões sobre os filmes? Porque estilistas dariam um braço para ver uma de suas peças no corpinho de alguém do Red Carpet?

Isso, queridos leitores, se chama Soft Power, nós já falamos desse conceito aqui uma vez, mas vale recapitular. Esse poder brando é a forma que os Estados tem de disseminar sua cultura pelo mundo e fazer com que os outros Estados não apenas se sintam obrigados a aturar uma hegemonia [no caso, os EUA], mas queiram de fato fazer parte do círculo de BFF da potência, simplesmente porque ela é MARA.
Alguém aí tem dúvidas de que a cultura dos EUA chega a quase todos os cantos do mundo? [Ainda acho que a crise do Magreb foi iniciada por culpa do Iphone/Ipad dos turistas que visitaram aqueles países #falei].

Que Mc Donald's, Hollywood, Jeans e All Star são tendência no mundo, todo mundo sabe, mas pra quem vai a torcida na noite de hoje?
Já saíram vários resultados e 'Inception' e 'The King's Speech' estão levando a maioria dos prêmios p. casa. Nem sempre os filmes que levam o oscar são os merecedores de fato, mas DÁ NADA! O que importa é a festa x]

De todos os filmes não sei quais assisti, mas minha figa [e a da torcida do flamengo] vai para Natalie [gravidíssima] Portman. O que é a atuação dela em Cisne Negro? NÃO TEM COMO superá-la, não este ano pelo menos. #PRONTOFALEI

O filme é meio chocante a primeira vista, mas depois que você digere tudo até dá p. ver de novo.
Apesar de que as loucuras da Nina me deixaram com medo de verdade, foi muita adrenalina p. mim. Principalmente naquela cena com a mãe dela na véspera da apresentação. Vééi, quase morri com ela virando cisne :x [Sim, eu me impressiono facilmente com as coisas]
Maas, mesmo com o susto nada tira o mérito dela.

Natalie, você merece =]


NemMeLigue,
A.

26 fevereiro 2011

Será que Freud explica?

Estava eu aqui a assistir o JN e eis que a primeira frase da âncora é:
'O presidente dos EUA diz que Kadafi deve sair do poder imediatamente'.

Calma, se essa frase não fez nenhum sentido p. você, eu posso explicar.
Logo no início do ano, a população de um país africano, chamado Tunísia, resolveu se revoltar contra o seu presidente e fazer protestos até que ele saísse do poder. Pouco tempo depois, uma galera do Egito resolveu fazer a mesma coisa, já com ampla cobertura da Mídia, com direito a filmagens na praça Tahrir e revolta geral da nação quando nosso a[ini]migo Mubarak fez um pronunciamento em rede nacional dizendo: 'Daqui não saaaio! Daqui ninguém me tiiiira!' E [puf] deixou o poder nas mãos das Forças Armadas no dia seguinte.
Agora, a bola da vez é a Líbia, e o moço com cara de psico [vulgo: Kadafi] não quer largar o osso de jeito nenhum MESMO. Como eu sempre digo, ditadura pouca é bobagem.

Não tenho conhecimento suficiente sobre o sistema político da Líbia para dizer que foi o povo que escolheu o Tio Kadafi ou se ele que se escolheu, colocou o turbantinho na cabeça e disse: O Estado sou eu. Mas posso dizer que independentemente disso, os teóricos de Relações Internacionais devem estar se revirando na tumba por causa das respostas da comunidade internacional a esses acontecimentos de ordem interna.

Existem dois conceitos importantes para as Relações Internacionais: soberania e legitimidade.
A soberania tem duas acepções, a primeira é a de que ela é o próprio poder do Estado tanto interna quanto externamente. A segunda é a de que a soberania pode ser entendida como a supremacia do Estado dentro de suas fronteiras e também como a independência que o Estado tem perante os outros membros da comunidade internacional. No fim das contas, os dois significados dizem a mesma coisa, mas isso a gente não sai dizendo por aí, ainda mais quando não se é teórico de RI. #fikdik
Já legitimidade é um conceito mais complicado que traz mais discussões, mas no sentido do governo Kadafi podemos dizer que o governo legítimo, é aquele que é reconhecido pelo povo [afinal, Estado = Povo + Território + Governo. Siiim, REL tem equação também xD] e pelos outros Estados do sistema.

Seeendo assim, sabendo que o Kadafi é soberano no território dele e que não tem legitimidade para permanecer no poder posso dizer que a situação é TENSA, querido leitor, MUITO TENSA. Ainda mais quando o país em questão é membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU [que foi indicado ao cargo por mais que o dobro de votos necessário para ser eleito] e durante essa semana virou RÉU da mesma comissão. A situação piora um pouquinho mais quando o governante do país em questão ainda faz questão de dizer p. o mundo que tem controle sobre o Estado sendo que para tentar manter essa aparência ele tá MATANDO uma porção de gente.
Bom, a situação é realmente complicada, mas ainda sim [e só agora chego ao motivo que me levou a escrever este post. Acho que tô aprendendo com o Zeca Camargo :x] até que ponto esse é um problema que deve ser resolvido internamente ou deve transpassar as fronteiras do Estado nacional?
Eu me pergunto, mesmo sendo ditador o Kadafi é soberano? Onde começa e termina a soberania? Até onde os Estados-membros da ONU podem sair por aí dizendo quem deve ou não permanecer no poder DENTRO de um país?
Cada dia mais eu me convenço que uma questão internacional nunca é igual a outra, tudo muda, até em revoltas que são aparentemente iguais... Talvez a culpa de tudo isso possa ser jogada em cima da globalização que aumentou a velocidade do fluxo de informação e fez com que todo mundo soubesse de tudo em tempo real, sem dar um tempinho para o Kadafi aniquilar todos os revoltosos antes que isso chegasse de fato na boca do povo. É bizarro? Sim, mas já aconteceu com Milosevic [Lê-se: Milózêvit, e deveria ter um acento circunflexo invertido no C] na Iugoslávia, com Saddam Hussein no Iraque, etc... A diferença é que a gente só ficou sabendo que houve revolta contra o governo quando os insurgentes já estavam devidamente mortos e o governante corretamente [ou não] mantido no poder.
O Kadafi está quase perdendo para a Globalização e deveria ter pensado MUITO bem antes de entrar na Comissão de DH da ONU #FALEI
A confusão é tão grande que eu não sei nem se Freud poderia explicar isso. Talvez a culpa não seja da mãe #ops

Bom, o Conselho de Segurança vai tentar aprovar um pacote de sanções econômicas para forçar o Ka a largar o osso, mas aaacho que vai ser difícil hein?!
Aguarde o desenrolar dos fatos e tire sua próprias conclusões, não se esqueça também que para incrementar a onda de protestos da região do Magreb [outro nome que pode ser dado ao norte da África, aprendi como Renan =D] falta o povo se revoltar contra o governo da Argélia e de Marrocos [o que eu espero que NÃO aconteça, chega de mortes e violação dos direitos humanos].

Assim me despeço,
A.

06 fevereiro 2011

O início de uma saga

É sabido [acho muito engraçado usar verbos no particípio xD] que na última terça-feira o STF reabriu para continuar a julgar Ações de Inconstitucionalidade, Recursos de última instância, etc, etc e etc...

Mas afinal, porque a solenidade de abertura é tão importante sendo que ela acontece todos os anos?
A resposta é muito simples, primeiro porque essa é a primeira solenidade do judiciário que a Dilma participou como presidente. Segundo [e mais importante] porque o STF está desfalcado desde agosto do ano passado quando o ministro Eros Grau se aposentou e, para quem não sabe, os ministros da corte são escolhidos pelo presidente em exercício, que no caso era o Lula, mas ele resolveu deixar a árdua tarefa para a companheira de partido [DUVIDO que se o Serra tivesse ganhado ele teria deixado de indicar o ministro, mas isso não vem ao caso].
Sendo assim, a nossa presidente por livre e espontânea pressão indicou Luíz Fux para ocupar o cargo.
Digo livre e espontânea pressão, porque o discurso do presidente do STF [sim, o Peluzzo] foi bem curto e demonstrava basicamente os riscos de se ter a principal corte de justiça do país funcionando com um ministro a menos [sim, ele estava falando dos empates do Ficha Limpa].

Entretanto, queridos leitores, muita ATENÇÃO, porque ele não é, de fato ministro ainda. Ele foi indicado para o cargo o que significa que passará por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e depois seu nome terá que ser aprovado em votação pelos senadores. Ou seja, se o nome dele for vetado pelo congresso a Dilma vai ter que escolher outra pessoa.


O Luíz Fux é ministro do STJ e é justamente isso que conta a favor dele, porque como a escolha de ministros do STF é basicamente política, ser um juiz de carreira faz com que você tenha mais credibilidade na hora de defender o voto.
Não tenho muito mais a dizer sobre o assunto, até porque eu nem sabia quem era Luíz Fux x]
Mas agora é só ficar de olho para ver se ele vai conseguir passar pelo Senado =]

Besos,
A.

Ano novo, nem tudo novo

Muitos acontecimentos políticos agitaram essa semana. Além da continuação da novela Mubarak, aqui no Brasil houve a reabertura do STF e do Congresso Nacional, que deu MUITO o que falar.
Como diria meu BRÓDER Jack, o estripador: Vamos por partes [#FAIL]

Dedicarei esse post aos acontecimentos do Congresso, deixarei os outros assuntos para outros posts porque senão esse vai ficar do tamanho do MUNDO x]

Na última terça-feira o Congresso reabriu e aconteceu a tão conhecida cerimônia de posse, tanto dos Deputados quanto dos Senadores. Depois, como de costume a cada dois anos, os representantes das casas votaram para escolher os novos presidentes.
Pois bem, no senado havia dois candidatos: José Sarney [QUE SURPRESA!] e um moço do PSOL [que só se candidatou para reforçar o fato de que aquele era o ÚNICO partido que não apoiava a candidatura do nosso querido bigode].
A maior surpresa de todos os tempos foi saber que o digníssimo ex-presidente da república foi reconduzido ao cargo para mais um biênio. Bom, partindo do princípio que ele é um dos homens mais fortes da casa a bróder Dilma não se pode dar ao luxo de perder o apoio dele no Senado, portanto os gritos de #forasarney que ecoaram via twitter, foram nada mais nada menos do que [mais] uma manifestação descabida.
Nada contra a liberdade de expressão e nem a favor do bigode, mas levando em consideração a atual conjuntura da situação, quem seria o presidente do senado se não fosse ele? O Cristóvam Buarque? Claro que não, se ele tivesse oito votos que nem o moço do PSOL eu acharia muito.
Para fazer pressão tinha que ir lá pra porta do congresso e fazer uma manifestação de verdaaade com cartazes e tudo para mostrar que o povo não queria que o Sarney fosse reeleito. O povo tem que ficar atento aos mais de 70 deputados que votaram nele para poder falar: NÃO voto em você daqui a 8 anos, seu safado!
Ainda acho que a maior sacanagem de todas foi ter que ouvir o José dizer que ele não queria se candidatar a reeleição e que isso tudo foi resultado da movimentação da própria casa e do partido dele. NÃÃÃO, não foi isso, o que aconteceu é que todo mundo tem o rabo preso com ele e a melhor opção para não sair chamuscado é fazer o que ele quer.
As vezes eu acho que os brasileiros só vão dar atenção a política quando um presidente decretar estado de sítio e fechar o congresso ou quando houver um golpe por parte da oposição, mas tudo isso é claro depois de MIL anos de ditadura e opressão [#EgitoFeelings].

Depois dessa NÃO surpresa, surgia uma maior ainda na câmara dos deputados com a escolha de Marco Maia para a presidência da casa. O deputado estava em exercício no cargo desde quando Michel Temer pediu licença para a corrida presidencial. Ele teve o apoio de mais da metade dos deputados da casa e era o candidato da base governista, portanto as votações do congresso tendem a ser bem favoráveis a atual presidente. Ao contrário do que vem acontecendo em outros parlamentos do mundo, onde os legisladores são em sua maioria oposicionistas ao governo.

Meu caro leitor, a nossa política é uma caixinha de surpresas [#FATO]. Não tem como fugir dos efeitos que ela causa sobre a sociedade e, no entanto, muita gente ainda insiste em fugir e dizer que nesse campo em especial tudo se resume a corrupção. Engana-se quem não vê as engrenagens que movem esse complexo relógio e é uma pena que tantos escolham fechar os olhos para ele.
A certeza que fica é que 2011 já começou, mas nem por isso as coisas mudaram. Acho que alguém não tá cumprindo com as promessas da listinha de fim de ano... Cadê a renovação?

Besos,
A.

04 fevereiro 2011

Karl Lagerfeld and ...


Baptiste Giabiconi, mas quem é esse?

já faz um tempo q o todo poderoso da Chanel elegeu Baptiste seu namorado "muso", desde então, o garoto de 21 anos passou a ser o principal modelo da marca e não só isso, estrela diversas campanhas de outras grifes e recentemente inventou q ia ser cantor Jesus Luz.

De acordo com Lagerfeld 77 anos , o moço é " uma versão de Gisele Bündchen: magro, magro, mas com um corpo atlético - bom para roupas e ótimo sem roupas". Preciso dizer mais?





O clipe do "muso":




Num sei pq tive um sentimento New Kids on the Block ... mas vamos combinar q o Baptiste como cantor é um ótimo
-->aproveitador modelo.





01 fevereiro 2011

Ao ócio com amor

Preparei minha lista dos meus Top 5 porque não tô morta.
And the nominees are:

Na posição de número 5 temos um negro lindo (PARANGOLÉ, 2010) que atende pelo nome de Will Smith, totalmente conhecido por estar em diversos filmes Blockbuster. Ganhador de Grammys e milhões. Só perde ponto por estar na Cientologia, mas eu perdoo pq ele nao comeu a placenta da propria mulher. EW.


Gerard Butler aparece na quarta posição. Homem barbado? TODAS GRITA




O que é o filme 500 dias com ela gente? De lá sai o cara número 3. Joseph Leonard Gordon-Levitt estava no filme que também amo 10 coisas que odeio em você e no filme que concorre ao oscar A Origem. Ele tem cara de nerd, dá vontade de apertar



Alô você que também morre de amores pelo viril Christian Bale, tamo junta(o). Até fazendo careta este homem é lindo COMOFAS?



A medalha de ouro vai para um galego sedutor de 42 anos que fez faculdade de Direito em Yale e ajuda pessoas (os outros devem ajudar também, mas eu nao ligo). Edward Norton, SEU LINDO. Se nunca tiverem visto nenhum filme, recomendo, nessa ordem, Clube da Luta (filme favorito), Despertar de uma paixão e Uma saída de mestre.










bom sonhar né, minha gente?

E agora, Mubarak?

Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras:


Tive que concordar #FALEI

Besos,
A.

28 janeiro 2011

People are strange - Rémi Gaillard

Top 10 sports - Rémi Gaillard

Crianças japonesas no McDonald's

Egito





As pessoas na rua, fogos ...







Para maiores informações sobre a viagem:
http://www.arabist.net/
http://www.arabist.net/blog/2011/1/28/urgent-egypt-has-shut-off-the-internet.html
http://www.arabist.net/blog/2011/1/28/phones-disrupted-sms-and-blackberry.html
http://www.arabist.net/blog/2011/1/28/arson-and-agents-provocateurs-in-central-cairo.html
http://mondoweiss.net/

27 janeiro 2011

" Premakes" UP! (1965)

Amei a animação da Disney 'UP!', é linda!!! Ai, lendo a Folha achei um *premake dela, ou seja, um trailer que mostra como seria o filme se tivesse sido feito em 1965.




*Premake: usar cenas de filmes antigos para criar um trailer ou uma cena de um filme novo.Esse foi feito usando cenas de "The Love Bug", "The Absent-Minded Professor", and "The Monkey's Uncle", todas veiculadas há mais de 40 anos atrás.

ps: para os fãs de Lost, aqui vai outro:

Novo Justin Bieber?



Jacob Latimore - Like 'Em All

24 janeiro 2011

Diário de um viajante - O retorno [2]

Na minha viagem pelo interior pernambucano descobri coisas interessantes sobre o sertão, sobre como o povo de lá vê assuntos polêmicos como a Transposição do Rio São Francisco e também a questão da educação.

Minha prima [Tina p. os íntimos =D] é professora de uma escola particular lá de Petrolina, enquanto conversava com ela, descobri que Pernambuco é o estado que pior paga os professores da rede pública, principalmente.
Um professor que trabalha 40h com dedicação exclusiva e dá aula de 1ª a 4ª série [ou do 2º ao 5º ano, se preferirem] ganha não muito mais que um salário mínimo [Sim, o de 515 dinheiros]. Tudo bem que lá não é Bsb que tudo é o olho da face, maaas as coisas não são de graça e esse salário não condiz com o leão que um professor mata a cada dia.
A educação vem sofrendo com a desvalorização e se os professores sofrem com a falta de um salário condizente com a atividade imagine os alunos que são testemunhas da desmotivação e da diminuição dos quadros docentes das escolas públicas do país.
Se aqui no DF, que os salários é um dos melhores da ex Terra de Pindorama, já falta professor nas salas de aula imagine então nos outros estados... Acho incrível como os anos passam e ninguém acorda para essa deturpação. Cada vez menos pessoas se interessam pela área acadêmica porque não há reconhecimento da classe, seja por parte de alunos, governos ou da população.
Sei que aprendemos muito em casa, mas passamos grande parte da nossa vida com esses doutores na arte de ensinar além de devermos boa parte do nosso conhecimento a eles também, porque abrem nossos olhos para aquilo que nos era indiferente.

Vejo nas escolas que o laço entre aluno e professor vem se desfazendo e que o respeito mútuo que deveria existir também está se extinguindo. O aluno adolescente muitas vezes se acha mais que o professor, o professor muitas vezes acha que pode exigir respeito através da força. Não sei explicar o que está acontecendo de fato e onde foi parar a veneração que tínhamos pelos nossos mestres, mas sei que o governo tem culpa por não dar infra-estrutura para as instituições de ensino e todos os cidadãos têm culpa também por não exigir com mais afinco que medidas eficazes sejam tomadas.

O governador Agnelo Queiroz diz que a prioridade dele é a saúde porque a situação está caótica, mas e a educação? A falta de professores em várias escolas não é preocupante? Escolas feitas de lata não merecem atenção? Falta de transporte escolar para alunos da zona rural também não fazem parte das prioridades do governo?
É procupante saber que esses problemas que enumerei não são exclusivos do DF e, principalmente, que não deixarão ser resolvidos apenas aqui. A verdade é que os governantes sempre tocam a educação para escanteio nomeando suas prioridades sem sequer pensar que quando esse setor de oito letras tiver a atenção merecida, as outras engrenagens começarão a girar em conjunto e com menos esforço.

Continuo a me perguntar, até quando esse desrespeito vai continuar e quando conseguiremos nos orgulhar do sistema educacional do nosso país.

Sem mais delongas,
NemMeLigue!

A.

O otimismo dos jovens

Realmente o povo brasileiro é otimista!

L'optimisme des jeunes.

Coluna 1: Meu futuro é promissor

Coluna 2: O futuro do meu país é promissor

* Resposta positiva as questões


A globalização vista pela juventude do mundo



Azul: A globalização é uma ameaça.
Verde: A globalização é uma oportunidade




A religião



eixo y: % de jovens interessados pelo fato de dedicar seu tempo a religião.
eixo x: % de jovens considerando que a religião é importante na identidade pessoal.



Confiança no governo


Niveau de confiance dans les institutions.

coluna 1 : confiança no governo
coluna 2: confiança no parlamento



A poluição é uma das maiores ameaças para a sociedade


La pollution est-elle une menace ?

* jovens que declararam que a poluição é uma das 3 maiores ameaças a sociedade [dentre 9 cnoix (n conheço essa palavra)].



As relações sexuais deveriam ser autorizadas somente depois do casamento.




ps: de acordo com um ranking da CNN, os brasileiros foram tidos como o povo
mais legal do mundo
!!
Sempre soube...
http://www.cnngo.com/explorations/life/12-coolest-nationalities-earth-050844?page=0,0



21 janeiro 2011

Tem doido para tudo ...


Diplomacia e glamour

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Nós mulheres sempre nos preocupamos com as roupas que usamos (com as dos outros tb!) e uma escolha errada pode passar uma idéia totalmente contrária aquilo que queríamos. Agora imaginem se você é uma Chefe de Estado (Dilmmmaa) ou uma primeira dama ou uma princesa, se você erra no visual, além de ser criticada pelo mundo todo, pode causar um incidente diplomático.


Michelle Obama



Sempre bem vestida, lançou moda qd virou primeira dama. As peças q usa são básicas e não muito caras (para os milionários), sem contar que estão de acordo com a ocasião e a mensagem que ela quer passar. Um grande exemplo foi o vestido Alexander McQueen usado ontem no jantar oficial oferecido pelo Presidente Chinês, a cor vermelha representa felicidade e prosperidade na cultura chinesa, além de ser a cor do partido comunista que governa a China.




Carla Bruni





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Ex-modelo, cantora e primeira dama da França, tudo o q faz tá na mídia. A esposa do presidente pop star francês tem um estilo elegante de se vestir, marcado pelo uso de sapatos baixos (o marido é um anão perto dela) e terninhos super elegantes. Suas roupas e sapatos tendem a ser discretos, para não chamar mais atenção que o marido (difícil), mas mesmo com tudo isso ela tb erra no visual em algumas ocasiões.

No ano passado, em uma recepção oficial ao presidente russo usou uns sapatos Christian Louboutin de salto baixo e um vestido Roland Mouret de corpo inteiro azul, até ai tudo bem, mas o problema é que ele meio q mostrou demais (para uma primeira dama). Por ser justo, suas curvas ficaram evidentes e mostrou que a Sra. Sarkozy não usava sutiã. Resultado: a impressa só falou da Carla e pouca importância deram aos acordos firmados durante o jantar.





Kate Middleton




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A futura princesa da Inglaterra é tida como uma das mulheres mais bem vestidas do mundo pela revista Vogue (tem a obrigação de ser! Trabalhou durante um tempão na loja da Chanel!!). Seu estilo é clássico e elegante. O vestido da marca Issa London (é de uma brasileira) usado durante o anúncio de seu casamento com o maravilhoso e calvo príncipe William, fez varias mulheres correrem a loja mais próxima, ou costureira, para ter um igual. Aquele de um azul escuro, lembrava a roupa usada pela princesa Diana no dia do noivado dela (vale lembrar que esta foi uma das princesas mais amadas da Inglaterra), além de dar um toque sério e moderno a nova princesa (esse vestido também era perfeito para disfarçar as gordurinhas e aumentar o busto).






ps: eu to enganada ou parece q a Kate so usa aquele sapato preto q esta nas fotos acima?!