02 agosto 2009

Inimigos Públicos



Nas primeiras décadas do século XX os EUA tiveram grande crescimento econômico e como conseqüência incentivaram a economia do mundo. O país passou à invejável posição de credor mundial, sim querido, em 1918 os EUA eram responsáveis por 1/3 da produção industrial mundial. O presidente norte americano Hoover era defensor do liberalismo econômico como pregava Adam Smith. O mundo aprendeu com a crise de 29 que a teoria do amigo Smith empurrou os EUA pro buraco, já que a estabilidade salarial era incompatível com o crescimento da produtividade o que levou a desigualdade na distribuição de renda impossibilitando o consumo. A dificuldade em vender resultou em grande estocagem de mercadorias.
O ano de 1928 havia intensa atividade econômica foi o que deu impulso a especulação financeira por meio da compra e venda de ações na bolsa de valores de Nova York. Os investidores então foram atraídos pela possibilidade de enriquecer facilmente. A superprodução acompanhada de um subconsumo, levou a especulação financeira ao limite, então: Crash! 85 mil empresas faliram, 4 mil bancos fecharam, haviam 12 milhões de desempregados. Aí você imagina o estado emocional da pessoa naquela época. Eu pensaria em fim do mundo e correria para as montanhas. A imagem da crise de 29 na minha mente é galera pulando dos prédios, janelas sendo quebradas, pessoas pegando em facas... a vida num é mole não.
Mas não é nem o início, a crise econômica foi entre 1929 e 1932 onde houve queda de preços, da produção industrial, do comércio internacional, das reservas monetárias e do emprego. O capitalismo desmoronooou, agora a moda não é mais o liberalismo econômico não, a moda é o nacionalismo econômico e protecionismo.


Nesse contexto econômico de 1930, em que o amanhã pode não existir, há alto índice de criminalidade. John Dillinger, gangster, fazia apenas assaltos a bancos, era rápido [levava menos de 2 minutos para roubar 500mil dólares], por isso seu apelido era Jackrabbit. J.D. em certas partes do filme fazia questão de identificar a quem ele roubava: os bancos. Por isso as vezes devolvia parte do dinheiro aos clientes e seguranças. Assim surge o mito J.D., aquele que lesava os banqueiros responsáveis pela crise. A vida de J.D. é muito mais emocionante do que a que é mostrada no filme, por isso não impressiona mesmo tendo atores como Johnny Depp e Christian Bale. [eu tentando ser critica de cinema (Y)]. Pra você ver a força da imagem de Dillinger: existem duas bandas chamadas The Dillinger Escape Plan e Dillinger Four, Elthon John incluiu o verso ‘Dillinger’s dead’ em um refrão de sua música, Sthephen King tem um personagem em seu livro ‘The Death of Jack Hamilton’ em que Dillinger é o personagem principal, e ainda em um episódio "Treehouse of Horror IV" de Os Simpsons Dillinger apareçe. Se você quiser saber mais sobre esse gangster Robin Hood tem um documentário do Discovery Channel de 2006 The Dillinger Conspiracy. Eu não achei no YouTube.


John Dillinger.

6 comentários:

  1. Super quero ver esse filme, pela história e claro pelo Depp tb hahahaha!

    Gente, como assim o povo foi legal de colocar o Depp pra fazer esse cara total sou estranho no filme, que povo cheio de bondade XD

    Por Samara Correia

    ResponderExcluir
  2. ó! Tá começando a mostrar profissionalismo, hein C? Falando do que aprende na Universidade e tal... que tal falar um pouco daquelas aulas em que vc recebe descargas e descargas de adrenalina? kkkk
    Kiss call me!

    ResponderExcluir
  3. Paiô Reinaldo!
    AUISHAUISHAISUHUISHSIAHSUIHSUIAH

    Mas, SÉRIO!
    A aula com altaas descargas de adrenalina serviu p. dar idéia p. quatro novos posts que estarão aqui embreve ;]
    Beeijos

    ResponderExcluir
  4. eu quero ver esse filme!!!! mas toh no meio do nd!:!!!

    ResponderExcluir
  5. ele tem cara de cafetão...FIKDIK viu, A.

    ResponderExcluir